segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Rede social de empresas promove o networking corporativo com encontros presenciais

Café com Negócios objetiva reproduzir no mundo “real” as ferramentas disponíveis na Empreendemia 

Encontros de networking, troca de experiências e reuniões para buscar soluções em conjunto são ótimas maneiras de se posicionar no mercado e buscar novas oportunidades. Foi pensando nisso que a Empreendemia, rede social de empresas, criou o Café com Negócios, um encontro mensal de empresas para troca de experiências e cartões.

“Não se trata de um encontro em que o empresário vai para vender o seu peixe, mas sim conhecer outras companhias e participar das discussões. Novos negócios são consequência destes encontros”, afirma Mauro Ribeiro, sócio da Empreendemia.

O sistema é bem simples. A Empreendemia ajuda a organizar o encontro e participa apenas da primeira edição. Depois uma empresa é eleita coordenadora e passa a tocar as edições seguintes do Café com Negócios. “Oferecemos o suporte e a oportunidade de realizar este trabalho, com a nossa consultoria. Desta forma, trazemos a Empreendemia para o mundo físico”, completa Ribeiro.

Até o momento, existem edições do Café com Negócios em Curitiba e Belo Horizonte. Nesta última, os encontros são transmitidos via internet e já com patrocínio para o coffee break. Hugo Magalhães Nogueira, proprietário da Verticis, empresa de comunicação web que coordena o Café com Negócios na cidade, diz que já foram feitos negócios entre os participantes.

“Foram feitos serviços free-lancers, parcerias e muitas trocas de cartões. Os participantes criam não só uma rede de contatos relacionada a serviços, mas também uma grande rede de amigos empresários, empreendedores e prestadores de serviços”, diz. “O evento tem trazido resultados excelentes para todos que participam”.

Na capital paranaense, participam entre 15 e 20 empresas a cada encontro, que é coordenado pela Flow Comunicação. Edelayne Machado, proprietária da empresa, afirma que a integração é o principal benefício do encontro. “Aumentamos a rede de contatos e aceleramos negócios em um ambiente gerador de altos graus de confiabilidade e credibilidade”, afirma. “Em comum, as empresas têm em grande desejo de empreender e inovar constantemente”.

Atualmente, a Empreendemia está investindo na expansão do Café com Negócios, e novas cidades deverão ter em breve seus próprios grupos, como Porto Alegre, Campinas (SP), Rio de Janeiro e São Paulo.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O futuro das embalagens de papel no Brasil

No Brasil, as ofertas de papel, papelcartão e papelão são suficientes para o mercado interno e também para exportação


*Fábio Mestriner

Materiais tradicionais, milenares ou centenários como o vidro, o aço e o papel tendem a ceder parte de seu espaço aos novos materiais e tecnologias que vão surgindo. É um processo natural dentro da dinâmica evolutiva da indústria de embalagens, aonde diversos materiais vão surgindo e ocupando posições, alternando-se no envase das várias categorias de produtos.

Dentro deste contexto, verificamos que, somadas, as embalagens de papel, papelcartão e papelão ainda detêm uma grande participação na totalidade das embalagens produzidas no país. Isto acontece por uma série de fatores, a começar pela oferta desta matéria prima em qualidade e quantidade suficiente, pois o Brasil é um dos grandes exportadores mundiais de papel, graças ao modo de produção adotado no país, a partir de florestas 100% cultivadas. Além de todas as florestas nacionais dedicadas à produção de papel serem plantadas, elas têm certificação internacional, o que garante um manejo florestal da melhor qualidade.

Isso é fundamental para manter pujante a indústria gráfica que temos espalhada por todo o país, o que garante fácil acesso das empresas a este tipo de embalagem. A presença da indústria gráfica e o conhecimento, acumulado por elas, das tecnologias de produção de embalagens de papelcartão fazem com que as pequenas e médias empresas se beneficiem desta tecnologia e da facilidade de acesso à sua utilização, que não exige investimentos em moldes caros, permite pequenas tiragens e envase simplificado.

A qualidade da impressão é um ponto forte das embalagens de papelcartão, pois, além da qualidade das cores e imagens, a impressão pode ser combinada com vernizes, relevos e outros recursos gráficos que resultam em embalagens bonitas e expressivas.

Estes fatores garantem a participação atual destas embalagens, mas o que vai garantir seu futuro são o design e a composição com outros materiais. A aplicação intensiva do design vai abrindo para as embalagens de papelcartão novas perspectivas, formatos diferenciados, exclusivos e inovadores, criando soluções eficientes na competição de mercado. A combinação das formas diferenciadas com a alta qualidade de impressão resulta em embalagens mais competitivas.

Uma nova abordagem de projeto apresentada recentemente ampliou ainda mais este caminho. Até agora, os novos desenhos dependiam muito dos equipamentos de acabamento mecanizado e dos equipamentos de envase, o que acabava restringindo as soluções apresentadas ao que estes equipamentos eram capazes de fazer. Nesta nova abordagem, o projeto é feito a partir do objetivo que se deseja obter.

Primeiro, vai-se ao mercado e ao consumidor para descobrir suas expectativas e desejos relativos à embalagem. A partir disso, é criada a embalagem que vai atender as exigências do consumidor e, só depois, é desenvolvido o equipamento para produzi-la e para operá-la na linha de produção. Uma empresa suíça apresentou esta proposta: desenvolver equipamentos para produzir a embalagem que o mercado quer, e não mais produzir as embalagens que o equipamento consegue fazer.

Novos conceitos como este nos fazem perceber que a embalagem de papelcartão tem ainda muito que oferecer, pois a combinação de suas características e vantagens competitivas, associadas ao novo design, garante a ela um lugar de destaque no futuro dos produtos de consumo.

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* Fábio Mestriner é professor-coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing; professor do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem da Escola de Engenharia Mauá; coordenador do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE – Associação Brasileira de Embalagem; autor dos livros: “Design de Embalagem – Curso Avançado” e “Gestão Estratégica de Embalagem”.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS GANHAM MERCADO

Megamidia Group lança revista para vendedores do varejo de eletro e prevê crescimento em customizadas


A Associação Nacional de Editores de Publicações (Anatec) concluiu pesquisa anual que mostra média de 17% de crescimento no setor de publicações segmentadas. O estudo compreende o período entre 2009 e 2010 e, para 2011, as expectativas são maiores.
 
Dentro deste cenário, a Megamidia Group também apresenta crescimento. A empresa, há 16 anos atuando em comunicação corporativa, iniciou editando revista para a rede varejo Ponto Frio, e hoje, possui um leque com mais de 15 títulos customizados. Entre eles destaca-se o seu mais recente lançamento: a Revista Clube do Vendedor Campeão, uma publicação inédita direcionada aos vendedores que atuam em lojas de eletrodomésticos, móveis e eletroeletrônicos. "Essa é uma proposta diferenciada e inovadora na publicidade. A ideia é que a indústria possa realizar trabalhos de branding com o público influenciador no PDV, os vendedores, capacitado estes profissionais para atender com mais qualidade o consumidor na hora da compra", afirma Celso Hey, presidente da empresa.
 
A primeira edição foi direcionada para os profissionais de vendas que diariamente atendem a aproximadamente 50 mil consumidores em lojas de São Paulo (SP) e Grande Curitiba (PR). "E a previsão da Megamidia é que o projeto atinja outras capitais no decorrer de 2011", explica.
 
A empresa possui demais títulos voltados para os consumidores de empresas como joalheria Manoel Bernardes, rede de supermercados DIA, Lojas Colombo Premium, Destro Atacadista, rede de salões Jacque e Janine, Revista ALSHOP - associação brasileira de lojistas de shopping, entre outras. "Com esse crescimento do mercado temos como meta de fechar o ano contabilizando a produção mensal de 30 publicações segmentadas", conclui Celso.
 

Sobre a Megamidia
 
Com mais de 16 anos de atuação, a Megamidia Group tem sido a líder em desenvolvimento de soluções inovadoras de mídia e comunicação para empresas do setor de varejo, supermercados e restaurantes no Brasil. O Grupo Pão de Açúcar, McDonald´s, Centauro, Lojas Colombo, Rede Makro estão entre os líderes de mercado atendidos pelo grupo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Cadastro positivo aos consumidores?

João Rafael Furtado*
 
Recentemente foi aprovado pelo Congresso Nacional projeto de lei que irá instituir o denominado cadastro positivo dos consumidores. O referido projeto altera o art. 43 do Código de Defesa do Consumidor, incluindo o parágrafo sexto: § 6. No fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor informará aos sistemas de proteção ao crédito, para formação de cadastro positivo, as características e o adimplemento das obrigações contraídas, dispensando-se, na hipótese, a comunicação a que alude o § 2o do art. 43.”
Porém, sendo o texto do projeto submetido para sanção do presidente Lula, enquanto exercia tal cargo, foi vetado integralmente "por contrariedade ao interesse público".
O Ministério da Justiça considerou que o texto, da forma como foi aprovado pelo Congresso Nacional, pode acarretar prejuízos ao cidadão, porque "traz conceitos que não parecem suficientemente claros".
Porém, mesmo vetando o mencionado projeto, o então presidente baixou a Medida Provisória 518/10 que criou o cadastro positivo dos consumidores, onde o banco de dados tem de conter informações objetivas, verdadeiras e de fácil compreensão, sem incluir juízo de valor ou referências que não contribuem em nada para a análise do crédito.
Outra mudança trazida pela MP foi a necessidade da autorização do consumidor para inclusão do seu nome no cadastro, situação não prevista pelo projeto vetado.
A justificativa do projeto se fundamenta essencialmente na argumentação que com o cadastro haverá estímulo a competição entre fornecedores, ocasionando oferta melhores aos consumidores, com serviços creditícios mais baratos.
Na verdade, a MP avançou em relação ao projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, quando de fato trouxe regras mais objetivas para o manuseio do cadastro e os direitos dos consumidores nele inclusos.
Porém, alguns pontos negativos ainda permanecem, especificamente quanto a anunciada possibilidade da redução da taxa de juros para os “bons pagadores”. Deve-se observar que diversas outras legislações foram aprovadas com o argumento de se melhorar as condições de acesso ao crédito das pessoas cumpridoras das suas obrigações como, por exemplo, a recente alteração no Código de Processo Civil na parte de execução de título extrajudicial, mas que, na prática, mudanças significativas não foram sentidas.
Ademais, outro ponto negativo seria a inevitável pecha que seriam submetidos os “consumidores não positivos”, que poderiam se ver tolhidos do direito de ter acesso ao crédito por não figurarem nos cadastros.
Imagine a hipótese de um consumidor que não tenha acesso a qualquer modalidade de crédito, vez que realiza suas compras a vista, não tendo, por consequencia, seus dados inseridos no cadastro positivo. Nesse caso o consumidor teria o seu direito de escolha tolhido, vez que não estaria incluído no cadastro positivo (mesmo não sendo inadimplente), possivelmente não tendo acesso ao crédito e, com certeza, caso obtido, não nas condições dos consumidores incluídos no cadastro.
Com essas considerações fica a reflexão: é o cadastro positivo aos consumidores?
* João Rafael Furtado é advogado, sócio do escritório Furtado, Pragmácio Filho e Advogados Associados, especialista em Processo Civil e mestrando em Direito Constitucional nas relações privadas, sendo bolsista da Funcap - Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico –jrafael@furtadopragmacio.com.br

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CUSTO ZERO PARA JOVENS INVESTIDORES CONTINUA EM 2011

Devido ao sucesso dos oito meses da promoção, o Easynvest, a plataforma de negociação da Título Corretora de Valores, manterá  a promoção “Começando do Zero”, que isenta de quaisquer custos operacionais, por 12 meses, jovens investidores entre 18 e 23 anos. “Esse é um programa de educação financeira único na Bolsa e está em linha com nosso empenho na campanha ‘Quer Ser Sócio?’ divulgada pela BM&FBovespa”, declara o diretor do Easynvest, Amerson Magalhães.
                                                                                                                     
Além da isenção de custos operacionais, o Easynvest disponibiliza aos participantes um curso online – sem qualquer custo – sobre como poupar e investir com segurança pela internet e mantém o custo zero em todas as operações realizadas na Bolsa. “Nosso objetivo é que nesse período, o jovem investidor ganhe experiência para operar na Bolsa de Valores com qualidade, segurança e a inteligência necessária para entender o funcionamento do mercado acionário”, diz Magalhães.

Para facilitar o aprendizado, o site de educação financeira do Easynvest (www.easynvest.com.br) disponibiliza um glossário para o jovem investidor conhecer e entender os termos mais utilizados pelo mercado acionário. Nele, é possível aprofundar o conhecimento sobre os diferentes tipos de investimentos: ações, opções, índices etc.

Numa linguagem que todo jovem conhece, o investidor pode tirar suas dúvidas através do atendimento via chat por meio de consultores qualificados. E ainda tem a opção de participar da Comunidade Easynvest, rede social que possibilita o jovem trocar experiências com outros investidores. Os recursos de conteúdo e análises sobre o mercado financeiro disponibilizados para os participantes da promoção “Começando do Zero” são exatamente os mesmos oferecidos aos demais clientes do Easynvest.

Mais informações: www.easynvest.com.br