sexta-feira, 27 de maio de 2011

VEJA comemora chegada do iPad 2 com edição gratuita

Leitores do tablet poderão baixar gratuitamente a edição deste fim de semana

 
No próximo sábado, dia 28 de maio, a edição 2.219 de VEJA, a terceira maior revista de informação semanal do mundo, será gratuita para os usuários do iPad. A ação promocional comemora o lançamento do iPad 2 no Brasil, confirmado pela Apple para o dia 27.

         Para ter acesso a esta edição, basta que o usuário tenha em seu iPad o aplicativo gratuito de VEJA, disponível na App Store (http://itunes.apple.com/br/app/revista-veja/id385529352?mt=8)

         A ação reforça o compromisso de VEJA em levar a seus leitores conteúdo indispensável de maneira ágil e abrangente e com o máximo de praticidade, bem como a sintonia da revista com os principais avanços em matéria de tecnologia da informação.

Mais da metade da população brasileira discorda com publicidade dentro de escolas

Pesquisa do Datafolha realizada em todo o Brasil identifica que 56% da população maior de 16 anos são contra esse tipo de ação comercial em espaços educacionais


O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, contratou uma pesquisa ao Datafolha para identificar a opinião da população brasileira sobre a realização de publicidade de empresas dentro de escolas. A maioria, 56%, se mostrou contrária a esse tipo de ação comercial.

2.061 pessoas maiores de 16 anos, pais ou não, responderam à questão "É correto as empresas fazerem propaganda dentro das escolas?" e 56% se posicionaram contra. Aqueles que têm filhos compartilham um pouco mais dessa opinião: 59% são contrários à propaganda nas escolas, em comparação com 49% entre os que não têm filhos.

Outro dado relevante da pesquisa mostra que as classes C, D e E são as que mais discordam de haver publicidade em escolas (60%).

Os motivos mais comuns para não concordar com a divulgação de publicidade em escolas são:
•Escola não é lugar de vender produtos (33%)
•Não tem nada a ver com educação (23%)
•As crianças, alunos podem ser levados a consumir produtos que não são bons para elas (22%)
•As crianças não estão preparadas para tomar uma decisão sobre os produtos que vão consumir (20%)

"Esses dados são muito importantes porque mostram que a população de forma geral está preocupada com o bombardeio comercial que hoje vem acontecendo até mesmo no espaço educacional. A iniciativa de fazer essa pesquisa partiu de uma crescente percepção do Projeto Criança e Consumo de que tem havido cada vez mais denúncias de pais revoltados com ações de empresas em escolas", diz Isabella Henriques, advogada e coordenadora geral do Criança e Consumo.

Não há no Brasil uma legislação que proíba publicidade dentro de escolas de forma ampla, mas já existem diversas propostas de regulação nesse sentido. Na esfera federal, há o Projeto de Lei nº 87/2011, que acrescenta a seguinte frase no artigo 36 do Código de Defesa do Consumidor: "È proibida toda forma de publicidade de produtos e serviços dentro das escolas de educação básica".

O PL nº 5.921/2011, em tramitação na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informação da Câmara dos Deputados, é ainda mais abrangente, e propõe a regulação de qualquer tipo de publicidade dirigida a crianças, abarcando também as estratégias publicitárias que acontecem no ambiente escolar.


Sobre o Projeto Criança e Consumo
O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, desenvolve atividades que despertam a consciência crítica da sociedade brasileira a respeito das práticas de consumo de produtos e serviços por crianças e adolescentes. Debater e apontar meios que minimizam os impactos negativos causados pelos investimentos maciços na mercantilização da infância e da juventude faz parte do conjunto de ações pioneiras do Projeto que busca, como uma de suas metas, a proibição legal e expressa de toda e qualquer comunicação mercadológica dirigida à criança no Brasil. Mais informações no site: www.criancaeconsumo.org.br.